quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Capitulos de V a IX

Postando pra a AUZI

Cap. V

Neste capítulo V, quando se põem a prova o que realmente é a loucura penso que o autor não está totalmente errado. Quando nos colocamos a ouvir atentamente um “louco” em seus devaneios. Se não nos permitirmos ficarmos fincados na realidade e embarcarmos em seus delírios realmente ficaremos em duvida quanto a sua loucura. Os loucos são extremamente convincentes em seus discursos. Uma colega de trabalho enquanto estagiava na Colônia Santana acreditou na história de seu paciente. Ao final do estagio não sabíamos quem estava mais louco, o paciente ou a minha colega estudante.
Não é com punições que se consegue controlar uma doença. Não é colocando-os em cubículos escuros, ou mantendo-os amarrados em seus leitos que as doenças vão embora ou desaparecerão.
Também a igreja como fonte de poder na época tratava estes loucos hora como seres endemoniados hora como animais, irracionais e sem direitos ou deveres.
Quantas atrocidades cometidas em nome de uma “loucura”.

Cap. VI

Neste capitulo VI, é quando saímos de que as doenças são mandadas por Deus e sabe-se que as doenças mentais são doenças da cabeça e na cabeça. Que não é a alma que adoece. A partir disso passa-se a classificar as doenças dentro de suas várias especificidades (ainda restritas). Porem estas especificidades começam a aparecer.
A partir daí que se passa a saber que as doenças mentais não são influenciadas e nem ocorrem por causa da lua (lunáticos).
O que me chamou muito a atenção neste capitulo é que um individuo só é louco quando um outro diz isso. Pois para ele próprio isto não se torna real. Após muitos estudos chegou-se a essa conclusão em 1875. Pior fui eu que cheguei a essa conclusão somente hoje.

Cap. VII

Este capitulo inicia falando da loucura também como doença da alma. Alguns cientistas da época concordam e outros não. Os que acreditam ser real a loucura interferir na alma ou ser parte integrante dela fazem por acreditarem o cérebro como o órgão mais próximo da alma.
Também estudaram as doenças mentais fazendo experimentos com os cérebros de pessoas mortas que possuíam ou não doença mental. Testando a sua espessura, cor peso. Alguns concordando e outros discordando.
A relação das doenças mentais com a lua também é bastante visível. Acreditam os adeptos deste credo que a doença se manifesta conforme as mudanças da lua. Fenômeno chamado de lunatismo.
Segundo o autor a loucura e a paixão andam juntas, pois as duas deixam seus portadores sem ação. Seus pensamentos já não são como anteriormente.
Ele ainda compara o louco ao cego, pois os dois deixam de ver a realidade como ela é realmente. O cego por não poder ver e o louco por não enxergar a realidade como ela realmente se apresenta.

Cap. VIII

Neste capitulo o autor mostra as várias formas como a loucura era vista entre os séculos XVI a XVIII. Alguns separaram em várias doenças, outros achavam que todas eram iguais. Alguns acreditavam que eram problemas de má circulação cerebral devido ao sangue ser muito grosso, outros que eram problemas nos mais diferentes órgãos do corpo (fígado, estomago, rins, intestinos, etc.). Mas ainda a idéia de que mais ecoava na época era de que as doenças mentais provinham dos espíritos.
Podem ainda vir da menstruação ou das hemorróidas. Nestes pontos de vista tudo pode ser causa da loucura.
Ainda na pagina 294 ele diz o seguinte: “terrível estado!... É o suplicio de todas as almas afeminadas que a inação precipitou com volúpias perigosas...”. Não sei se ele diz isso porque as mulheres são mais vulneráveis as doenças mentais ou se os homens que tem as almas afeminadas ficam doentes por isso.

Cap. IX

Faz-se tratamento com ópio, porem observa-se a sua ineficácia. Faziam também uso da urina como parte do tratamento. O uso de urina no tratamento das doenças data de mais ou menos 5000 a.c. Hoje é conhecida como urinoterapia. É uma terapia alternativa só que hoje diferente daquela época ela é tomada enquanto que lá era utilizada como inalação.
Para os adeptos desta terapia dizem que a ingestão da primeira micção do dia é a mais recomendada. Ela traz harmonia para o corpo, mente e o espírito, pode prevenir doenças e até mesmo curar o câncer.
A urina também é utilizada na produção de cosméticos, segundo os fabricantes ela ajuda no rejuvenescimento da pele.

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