Só se pode viver perto de outro, e
conhecer outra pessoa, sem perigo de ódio, se a gente tem amor.
Qualquer amor já um pouquinho de saúde,
um descanso na loucura.
João Guimarães Rosa
Grande Sertão Veredas (1956)
Mas como ter amor, se o outro não se torna referência? Se não tenho o direito de me perceber e de me conhecer no outro? Na sociedade insana de outrora, o discurso da loucura, interage na singularidade do sujeito.
Saúde /doença, estigmatizados no espaço de conveniências e inconveniências de um sujeito ordinário, deslocado pela insensatez do(s) Sábi(s)o!
O sujeito excluído não está deslocado (ou des-loucado) está fixado em um espaço analítico e disciplinar que o localiza e permite seu registro e por tanto seu controle.
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