sábado, 11 de setembro de 2010

Qualquer amor!!!!

Só se pode viver perto de outro, e
conhecer outra pessoa, sem perigo de ódio, se a gente tem amor.
Qualquer amor já um pouquinho de saúde,
um descanso na loucura.

João Guimarães Rosa
Grande Sertão Veredas (1956)


Mas como ter amor, se o outro não se torna referência? Se não tenho o direito de me perceber e de me conhecer no outro? Na sociedade insana de outrora, o discurso da loucura, interage na singularidade do sujeito.
Saúde /doença, estigmatizados no espaço de conveniências e inconveniências de um sujeito ordinário, deslocado pela insensatez do(s) Sábi(s)o!

Um comentário:

  1. O sujeito excluído não está deslocado (ou des-loucado) está fixado em um espaço analítico e disciplinar que o localiza e permite seu registro e por tanto seu controle.

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